ABSTRACT
Ceratoacantoma geralmente ocorre na pele e raramente é encontrado na conjuntiva. Relatamos um caso de uma mulher de 34 anos que apresentou uma massa conjuntival de rápido crescimento. O tumor foi retirado com margem de segurança para excluir carcinoma de células escamosas. Ao exame histopatológico, o tumor apresentou configuração crateriforme, sendo consistente com ceratoacantoma atípico. Não houve recorrência após dois anos de seguimento. Ceratoacantoma conjuntival é uma doença rara. Um diagnóstico diferencial entre carcinoma de células escamosas e ceratoacantoma pode ser difícil. Recomendamos total remoção e seguimento cuidadoso de pacientes com lesões escamosas crateriformes.
Subject(s)
Adult , Female , Humans , Conjunctival Diseases/surgery , Keratoacanthoma/surgery , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Conjunctival Diseases/pathology , Conjunctival Neoplasms/pathology , Diagnosis, Differential , Keratoacanthoma/pathologyABSTRACT
OBJETIVO: Realizar a normatizaçäo do eletrorretinograma por reversäo alternada em indivíduos oftalmologicamente normais e sem doenças neurológicas associadas, determinando a faixa de normalidade estratificada por sexo, faixa etária e estímulo utilizado. MÉTODOS: A padronizaçäo seguiu o modelo proposto pela Organizaçäo Internacional de Eletrorretinografia e a normatizaçäo foi específica para o laboratório de potenciais evocados do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas. Dois tipos de estímulos foram utilizados: o denominado estímulo 16, que proporciona ângulo visual de 60 minutos de arco e o de 32, que proporciona ângulo visual de 30. RESULTADOS: Em todos os pacientes obteve-se uma onda positiva, definida internacionalmente como P50 e uma negativa, chamada N95, sem a presença de artefatos. Foram observados intervalos de normalidade que continham a média das latências, amplitudes e duraçöes das curvas positiva e negativa, internacionalmente aceitas. As ondas P50 e N95 apresentaram diferenças significativas na amplitude, latência e duraçäo quando comparadas às diversas faixas etárias, ocorrendo diminuiçäo na amplitude das ondas e aumento na latência total do eletrorretinograma com o aumento da idade. Construíram-se tabelas com intervalo de prediçäo de 95 por cento em relaçäo à idade para a amplitude, latência e duraçäo das curvas P50 e N95. CONCLUSÖES: A normatizaçäo do eletrorretinograma por reversäo alternada proporciona a reprodutibilidade dos resultados e a possibilidade de estudos comparativos